Certos sentimentos quando perduram por um longo tempo, te causam uma estranha sensação anestésica no momento em que você percebe que ele, lenta e dolorosamente começa a se esvair.
É como se você estivesse com o último punhado de areia escorrendo por entre os dedos, fugindo da palma de sua mão. E que por mais forte que você o segure nada fará com que ele permaneça ali; o que causa uma sensação de impotência que não cabe em qualquer descrição.
E você permanece olhando a areia que fugiu, agora no chão, sendo espalhada, levada pelo vento, desaparecendo.
Nesse momento você percebe que nada pode ser feito, além de tentar se levantar e recolher os seus pedaços que caíram no chão junto com a areia e seguir adiante, mesmo com a total ausência de uma parte sua. Parte que te acompanhou durante anos, parte que te trouxe dor, mas uma dor que jamais poderá ser igualada a dor que te acomete agora em meio à percepção de que tudo se findou, morreu, para sempre.
Aline, o "sempre" sempre tem de vir com um [ponto] final para que não continue, mas, porém, entretanto e toda via, podemos continuar, ali mesmo do que foi embora e reverter qualquer coisa ao nosso favor, como se faz um favor a qualquer um que vc gosta.
ResponderExcluirMuito obrigada pela sua resposta, viu. Continue escrevendo sempre,
Tenho que admitir que o seu comentário veio em momento propício e que soou como se você me conhecesse muito bem! rs
ExcluirMe fez refletir e obviamente me ajudará em decisões futuras.
Muito obrigada! Pelo comentário e por ler.
Abraço.
Neste momento sinto-me assim como você descreve, mas ainda não houve ponto final. Estou neste momento a tentar recuperar-me para seguir em frente ou talvez atràs do ponto definitivo.
ResponderExcluirÉ uma decisão difícil, sei como é.
ExcluirProcure tomá-la com muita calma.
E muito obrigada pelo acesso e pelo comentário.
Abraço.
Muito obrigada, Karine!
ResponderExcluirPode deixar que irei visitar o seu também.
Abraço