domingo, 1 de novembro de 2009

Cansei!

De tentar procurar refúgio, e nunca encontrar.
De me esconder da minha realidade;
E viver de forma monótona tentando ter esperanças
Sabendo que no fim, acabo sempre no mesmo lugar.

Sempre procurando forças pra tentar suportar...
Esse vazio que continua estagnado bem aqui.
Que nem com os momentos mais “felizes” que vivo;
Nem as coisas mais belas do mundo, me fazem superar.

Na verdade eu sei onde é meu lugar.
Sei bem onde ele se encontra, sei também que não posso alcançar!
E suportar essa realidade, é mais doloroso do que viver sonhando...
Viver sonhando e sabendo que na verdade estou bem acordada,
E que na minha realidade, não tendo de onde despertar!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Irreversívelmente amor.

Passam-se as horas, os dias, semanas...
E continuo com a estranha sensação de sufoco.
Algo reprime meu peito, e me impede de respirar livremente.
Sensação causada por um sentimento conhecido,
porém dessa vez, numa intensidade que nunca havia sentido.

Tentei fugir, me esconder, e de nada adiantou.
Esse vazio que se aloca bem aqui em mim
só aumentou com sua ausência.
E enfim me convenci de que já não posso voltar atrás.

Meu coração te escolheu, te escolheu pra mim.
E o simples sorriso que você me dirige,
alivia minhas dores, me encanta, me faz estremecer.
E me faz sentir que é exatamente em ti, que se encontra meu refúgio.

Durmo, e nos meus sonhos encontro tudo que desejo para minha realidade.
Aqueço-me em teus braços. Sinto teu cheiro. Tenho você!
E este, sem dúvidas, é meu melhor momento, o mais perfeito deles.
Eu preciso de você agora, por favor, não me deixe!

Então a luz do dia me envolve, e me desperta de um lindo sonho.
Mas deixa comigo, alojada em meu peito,
a dor que sinto por não poder te ter comigo.
Essa segue comigo, até que um dia não reste mais vida em mim.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

- Pensamentos Dúbios!

Muitas vezes eu me sento aqui para deitar alguns períodos no papel.
Muitas vezes eu sento aqui, por simples hábito e teimosia.
Vou pensando em coisas mortas, e a caneta vai escrevendo, inconsciente.
Vai abrindo picadas e elucidando caminhos nas paragens mais belas da minha mente.
Vão caindo, junto com a tinta deficiente, pedaços de memória, gritos de loucura
que minha boca não espelha, mas que minha escrita anuncia aos ventos.
E a cabeça dúbia caminha sonolenta na obscuridade agreste de sombrias portas:
Aqui é um segredo que se revela, lá é um mundo que se fecha,
na pausa angustiante de um beco sem saída.
Tantas vezes quis fugir desse caminho!
Nunca mais criar páginas e universos inconstantes,
nunca mais quedar em silêncio desesperançoso
por enxergar no texto, em vez de um anjo... um demônio!
E por que escrevo? Por que me aventuro em pragas enganosas?
Os trilhos são ardilosos, e o sucesso duvidoso,
porque cada letra desenhada é uma incerteza
a pulsar de medo no campo enorme!
Escrevo porque não consigo viver sem um pingo de esperança.
Não consigo viver sem a insanidade de não ter pelo menos uma ilusão!...